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Câncer é um termo usado para descrever um grupo de doenças, sendo que cada uma destas doenças tem nome, tratamentos e chances de curas específicas. Embora cada tipo de câncer seja, de várias maneiras, diferente um do outro, todo câncer, qualquer que seja o nome ou a parte do corpo afetada, é uma doença relacionada às células do organismo.
Diariamente, nosso corpo produz milhões de novas células num processo de renovação natural. Ter câncer significa que alguma célula sofreu uma alteração e, a partir daí, passou a se multiplicar desordenadamente, produzindo outras células, cujo funcionamento não é normal.
Estas células “anormais” têm a capacidade de se espalhar e se alojar em diversas partes do corpo. O câncer pode surgir no sangue, as chamadas leucemias, ou nos diferentes tecidos e órgãos, tumores denominados de sólidos. Pouco se conhece sobre suas causas. O que se sabe, no entanto, é que não se trata de uma doença contagiosa.
Embora seja raro entre crianças e adolescentes, o câncer é a principal causa de morte por doença na população de 0 a 18 anos, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA).
Diferente dos adultos, o câncer infantojuvenil não é causado por fatores externos do meio ambiente ou maus hábitos, portanto, não existe prevenção e o diagnóstico precoce é melhor forma de combater a doença e aumentar significantemente as chances de cura.
Atualmente, os métodos utilizados no tratamento do câncer infantil garantem altos índices de cura, aproximadamente 75%. Mas, para se chegar neste patamar, são fundamentais o diagnóstico precoce e preciso e acesso a um tratamento correto e multidisciplinar num centro especializado.
Muitos dos sintomas são semelhantes aos de diversas doenças infantis comuns, mas, se eles não desaparecerem em um prazo de 7 a 10 dias, é preciso voltar ao médico e insistir para obter um diagnóstico mais detalhado com exames laboratoriais ou radiológicos.
O tratamento para cada tipo de câncer segue uma rotina, um protocolo, como dizem os especialistas. Em outras palavras, trata-se de um plano pré-estabelecido que guia a equipe médica e multidisciplinar para garantir o tratamento correto.
Esse planejamento terapêutico varia de acordo com o estágio da doença, que reflete seu grau de disseminação. Em geral, há quatro fases, de acordo com o comprometimento da criança. O estágio é avaliado através do exame médico e exames de laboratório.
Existem três principais tipos de tratamento para o câncer na infância: cirurgia, quimioterapia e radioterapia. Dependendo do tipo do tumor, do estágio da doença e da idade do paciente, utiliza-se um deles ou uma associação dessas possibilidades.
Os tratamentos podem provocar efeitos não desejáveis, que são chamados de secundários. Eles são consequências do método terapêutico utilizado e não da doença em si. Vêm à tona porque os meios de que se valem os especialistas para conter o câncer, tais como a radio e a quimioterapia, agem não apenas nas células doentes, mas, também, nas saudáveis.
A cirurgia tem indicações precisas e sua finalidade é extrair o tumor, quando possível, ou parte dele, para diagnóstico. Em alguns casos, essa “operação” é tão complexa que envolve a retirada de um órgão ou a amputação de um membro. Ela é geralmente precedida e/ou complementada pela quimioterapia ou pela radioterapia.
Na radioterapia, doses de radiação (tipos de raio-X) são aplicadas para eliminar o tumor maligno. Para que as células e os órgãos sadios localizados perto do foco do câncer sejam protegidos, utilizam-se protetores especiais de chumbo. A área a ser irradiada é delimitada com marcas de tinta na pele que permanecem ali até o final do tratamento.
Atualmente, a quimioterapia é um dos principais tratamentos contra o câncer. Ela consiste em medicamentos que são administrados por diferentes vias: oral, intramuscular, endovenosa ou intratecal (no liquor).
A quimioterapia tem por objetivo eliminar as células doentes, mas pode provocar efeitos secundários indesejáveis como náuseas e vômitos, queda de cabelo (alopecia), aftas, lesões na mucosa da boca (mucosite) e alterações no sangue. Essas alterações sanguíneas são chamadas de hipoplasias:
Se há redução no número de glóbulos vermelhos, leva à anemia;
O tratamento quimioterápico pode durar poucos meses ou mais de dois anos. Isso depende de cada caso. Com frequência, depois da fase inicial, a quimioterapia é feita no ambulatório, sem necessidade de internação hospitalar. Mesmo depois que a criança entra em remissão, continua a receber doses de quimioterapia por um período pré-estabelecido para tentar impedir que novas células malignas se desenvolvam.
Pode-se reconhecer o paciente em quimioterapia pela perda parcial ou total dos cabelos, a alopecia. Isso muitas vezes é fonte de insegurança e angústia, tanto para a criança como para os pais. É comum o uso de perucas, bonés ou chapéus para enfrentar essa situação provisória. Algum tempo depois da conclusão do tratamento, os fios crescem novamente.
Além da perda capilar, a criança doente se depara de uma hora para outra com um ambiente muito diferente, podendo haver um trauma psicológico. Em alguns momentos terá que ser separada do seu meio social, mas não deve ser afastada do mundo nem de sua família, amigos e atividades habituais.
Apesar da gravidade da dificuldade do tratamento e de suas consequências, a criança pode e deve voltar à vida normal o mais rápido possível, reintegrando-se ao seu cotidiano. É importante que a confiança e a possibilidade de refletir, dialogar e discutir seja mantida entre a família, o paciente e a equipe, não apenas durante o tratamento, mas também depois de seu término. As conversas francas e abertas são às vezes difíceis, porém necessárias. Por outro lado, sua ausência ou omissões podem ser prejudiciais.
As aplicações de radioterapia são diárias e realizadas em salas especiais. Essas sessões duram, em geral, poucos minutos. O número de aplicações e as doses de radiação variam de acordo com a idade do paciente e com a finalidade desejada. Nas leucemias, por exemplo, a radioterapia é utilizada para evitar que a doença atinja o cérebro. Esse recurso terapêutico pode causar cansaço, queda de pelos na área irradiada e eventualmente queimadura leve na região.
O Câncer Infantojuvenil tem cura?
O câncer na criança e no adolescente é raro e menos frequente se comparado à incidência nos adultos. No entanto, o desenvolvimento da doença geralmente é mais rápido nas crianças.
Por outro lado, o câncer infantojuvenil é muito sensível a certos tratamentos, como quimioterapia e radioterapia, o que pode aumentar as chances de cura. Atualmente, muitas crianças se curam em mais de 75% dos casos e outras sobrevivem por um grande período de tempo, pois com o tratamento adequado, a criança entra em uma remissão, isto é, não apresenta mais sintomas da doença.
Os melhores resultados são alcançados com maior frequência quando o tratamento é realizado em hospitais considerados “centros de referência”, através do trabalho conjunto de profissionais: oncologista pediatra, imunologista, endocrinologista, neurologista, radioterapeuta, cirurgião, psicólogo, dentista entre outros profissionais, o que constitui uma equipe multidisciplinar.
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