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Durante o mês de maio, a TUCCA lança uma campanha para conscientizar a população sobre os sintomas e sinais do câncer cerebral em crianças e adolescentes. O diagnóstico precoce e o acesso a um centro especializado são fundamentais para maiores chances de cura, por isso é essencial que os pais estejam atentos aos sinais e procurem um profissional da saúde ao menor sinal de alerta.
A TUCCA está comprometida em assistir as famílias que enfrentam essa difícil jornada, oferecendo, em parceria com o Santa Marcelina Saúde, todo o suporte necessário e cuidado integral para o paciente por meio de uma equipe multidisciplinar. Junte-se a nós nessa causa e faça a diferença na vida daqueles que mais precisam.
Conheça a história de crianças e adolescentes com tumor cerebral e seus sonhos
Diagnosticada com Glioma de vias ópticas, um tipo de tumor cerebral, Laura chegou no Serviço de Oncologia Pediátrica do Santa Marcelina Saúde, mantido em parceria com a TUCCA em abril de 2019 e desde então recebe assistência integral. Uma das formas de apoio que Laura recebe é o transporte gratuito da TUCCA que auxilia a rotina dos pacientes que vão às consultas e sessões de quimioterapia no ambulatório.
Laura tem respondido muito bem ao tratamento, mostrando uma melhora significativa. Sua cor preferida é rosa, gostar de pintar, adora o desenho da Peppa Pig e de comer ovo! Laura sonha em ser médica e cuidar de crianças.
Ajude a Laura a ser a médica que ela quer ser!
Foi diagnosticado com Glioma de vias ópticas, um tipo de tumor cerebral, em julho de 2020. Desde então, assistência integral no Serviço de Oncopediatria do Santa Marcelina Saúde, em parceria com a TUCCA. Além disso, ele tem realizado sessões de fisioterapia e acompanhamento multidisciplinar para auxiliar em sua recuperação.
A cor favorita do Ryan é o verde e ele tem um grande carinho pelo incrível Hulk!
Ryan ama futebol, é corinthiano fanático e sonha em se tornar um jogador profissional.
Ajude o Ryan a ser o jogador de futebol que ele quer ser!
Foi diagnosticada com Glioma de vias ópticas, um tipo de tumor cerebral, em setembro de 2022. Desde então, ela tem enfrentado seu tratamento de quimioterapia com muita determinação.
Ana Clara é uma menina muito alegre e comunicativa, os resultados do tratamento têm sido muito positivos, o que é uma ótima notícia para sua recuperação. A Ana ama animais e tem o sonho de ser veterinária.
Ajude a Ana Clara a ser a veterinária que ela quer ser!
Foi diagnosticada em junho de 2022 com um tumor cerebral chamado astrocitoma pilomixoide. Desde então, ela tem recebido tratamento de quimioterapia no Serviço de Oncologia Pediátrica do Santa Marcelina Saúde em parceria com a TUCCA.
Olivia é uma criança doce, encantadora, tem uma personalidade cativante e adora brincar. Sua alegria e energia contagiam todos ao seu redor, trazendo leveza e diversão para cada momento. Além de suas brincadeiras, Olivia tem um grande amor pela maquiagem e pela música. Ela se encanta com as cores e texturas e isso se tornou uma das suas atividades favoritas. Seu sonho é ser cantora.
Ajude a Olivia a ser a cantora que ela quer ser!
Diagnosticado com meduloblastoma, um tipo de tumor cerebral, ele entrou em nosso serviço em setembro de 2021. Após um ano de terapia intensiva, Cristhyan teve um grande marco em sua recuperação: ele voltou para a escola! Retornar à escola é um sinal de progresso e uma conquista significativa.
Cristhyan tem uma paixão especial por dinossauros. Sua paixão o conecta a um mundo de descobertas e exploração, permitindo que ele se divirta e se mantenha engajado em seu tratamento. Seu sonho é se tornar médico e ajudar as pessoas.
Ajude o Cristhyan a ser o médico que ele quer ser!
A TUCCA oferece, em parceria com o Santa Marcelina Saúde, assistência integral para crianças e adolescentes com câncer para que, no futuro, realizem seus sonhos
O cérebro é responsável pelo controle de todas as partes do organismo, com o qual é interligado através da medula espinhal. Ele governa os movimentos, as emoções, a memória, os sentidos e as atividades involuntárias, como as funções dos outros órgãos. A medula espinhal funciona como uma extensão e por ela transitam as informações ou mensagens que o cérebro troca com o restante do organismo. Por causa desta intercomunicação constante, todos somos capazes de realizar várias atividades e sentir várias emoções ao mesmo tempo sem ter que pensar em fazer nosso coração bater ou nossos pulmões respirarem.
As várias regiões cerebrais controlam funções específicas. Dessa maneira, tumores em localizações diferentes gerarão sintomas diferentes. Para que você possa entender melhor o que acontece com uma criança ou adolescente com um tumor cerebral, apresentamos algumas noções sobre o sistema nervoso central.
O cérebro e a medula espinhal constituem o que chamamos de sistema nervoso central (SNC). A rede de nervos que conecta o SNC aos braços, pernas, olhos, orelhas e outros órgão recebe a denominação de sistema nervoso periférico (SNP). As atividades que são realizadas sem que tenhamos consciência delas, como regulação da pressão arterial, batimentos cardíacos ou movimentos respiratórios, são controladas pelo sistema nervoso autônomo.
Fonte: Favati, Claudia C.: “Orientação para Pais de Pacientes com Tumor Cerebral”, Associação para Clientes e Adolescentes com Câncer TUCCA.
As células do organismo se mantêm em constante equilíbrio. Em um certo momento, por motivos desconhecidos, este equilíbrio é rompido e uma célula se modifica. Passa, então, a se multiplicar de maneira incontrolável e forma uma massa. A essa massa dá-se o nome de tumor ou neoplasia. Ela pode ser benigna, quando, de forma grosseira, possui limites definidos, não invade tecidos circunvizinhos e não se espalha para outras partes do corpo. As formas malignas, por outro lado, são invasivas e podem se espalhar gerando o que chamamos de metástases. O câncer é um tumor maligno.
Em sua maioria, os tumores cerebrais de crianças e adolescentes são primários, ou seja, têm origem no próprio tecido nervoso e raramente originam metástases para outros tecidos. O quadro clínico e cirúrgico desses tumores é especial, já que eles se desenvolvem no interior de estruturas nobres, delicadas, protegidas por estruturas ósseas e com espaço limitado para expansão.
O acesso aos tumores cerebrais é, em geral, difícil e sua retirada completa nem sempre é possível. Em outras partes do corpo, certa área de tecido normal que circunda o tumor também é retirada, para que se aumentem as chances de as células tumorais terem sido totalmente removidas. É o que se chama de margem de segurança. No tecido cerebral, entretanto, não se pode fazer isso sem um prejuízo grande para o paciente, uma vez que as células nervosas são insubstituíveis e exercem funções específicas. Em certos casos, porém, é preciso avaliar com cuidado. Uma cirurgia mais ampla pode ser fundamental para a cura do paciente. Nesses momentos, contamos com a plasticidade do tecido cerebral para que os danos sejam minimizados.
Fonte: Favati, Claudia C.: “Orientação para Pais de Pacientes com Tumor Cerebral”, Associação para Clientes e Adolescentes com Câncer TUCCA.
A existência de um tumor cerebral deve ser suspeitada quando há sintomas provocados pela compressão de alguma estrutura. Observa-se compressão pela massa tumoral ou pelo acúmulo de líquor céfalo-raquidiano, quando o tumor bloqueia sua drenagem (hidrocefalia). Seus sintomas incluem dores de cabeça, especialmente pela manhã, combinadas a vômito e náusea; falta de coordenação; tonturas; fraqueza e, em crianças pequenas, aumento do volume da caixa craniana. Pode-se observar, também, alterações visuais, fraqueza em algum membro, dificuldades na fala ou no equilíbrio. Crises convulsivas também podem ser a primeira manifestação de um tumor.
Para que o diagnóstico preciso seja feito, o médico tem de lançar mão de alguns exames complementares. Os exames comumente utilizados são a tomografia computadorizada (CT) e a ressonância magnética (MRI). Tais exames não são invasivos e podem exigir uma injeção intravenosa de contraste para facilitar a visualização de alterações cerebrais. A localização da massa, suas características radiológicas e a idade do (a) paciente podem sugerir o tipo de tumor. A definição exata, porém, será feita por meio do exame anátomo-patológico, que consiste na análise dos tipos celulares encontrados. Essa análise será feita após a retirada total ou parcial da massa tumoral e é de grande importância para o tratamento, já que diferentes tipos de tumor cerebral exigem terapêuticas distintas.
Fonte: Favati, Claudia C.: “Orientação para Pais de Pacientes com Tumor Cerebral”, Associação para Clientes e Adolescentes com Câncer TUCCA.
Confira campanhas anteriores:
A campanha TUCCA na Cabeça, iniciativa da TUCCA, Associação para Crianças e Adolescentes com Câncer, e elaborada pela agência NCC_1701, foi criada para ampliar a conscientização sobre os sintomas e sinais do tumor cerebral em crianças e adolescentes e orientar para que se procure um profissional da saúde, podendo, assim, aumentar as chances de cura deste que é o segundo câncer mais comum em crianças e adolescentes. Utilizando plataformas de mídias sociais de alto alcance, a campanha transmite informação e gera conhecimento sobre um assunto sério utilizando linguagem acessível, descontraída e de fácil compreensão.
A campanha utiliza um jingle, uma música que tende a ser rapidamente memorizada, para facilitar o reconhecimento dos sintomas mais comuns. Ao identificarem os sinais, deve-se procurar um profissional da saúde. A dancinha TUCCA na Cabeça acompanha o jingle e ajuda ampliar a transmissão da mensagem da campanha, trazendo elementos coreográficos simples de serem reproduzidos e incentivando as pessoas a disseminarem as informações.
O diagnóstico precoce e preciso é fundamental para o aumento das chances de cura. O objetivo da TUCCA com campanha é chamar a atenção do público em geral para que fiquem atentas aos sinais e sintomas da doença. Caso algum sintoma seja identificado, procure um profissional da saúde para um diagnóstico preciso. Isso poderá aumentar das chances de cura e minimizar as possíveis sequelas decorrentes da doença.
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